CRAS APRESENTA AS AÇÕES DO PROJETO CRESCER FELIZ EM TEMPOS DE PANDEMIA
CRAS APRESENTA AS AÇÕES DO PROJETO
CRESCER FELIZ EM TEMPOS DE PANDEMIA
O
Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) de Ibitiúra, durante a
pandemia se reinventou para que as ações de fortalecimento do vínculo familiar
não fossem perdido. Segundo a Gestora da Assistência Social Selma Costa, as
ações já vinham sendo executadas pelo departamento e durante a pandemia houve
um incentivo por parte do Governo Federal para intensificar as ações.
“Recebemos um recurso para incremento
temporário para esses momentos de pandemia que estamos vivenciando, desta forma
fomos fortalecendo as ações contínuas do CRAS. Várias ações foram executadas
durante este período e algumas ainda não foram expostas. Neste início de ano,
já em janeiro começamos os projetos novamente e fazemos questão de mostrar o
que vem sendo realizado, é um projeto bem bacana e que vai dar continuidade ao
trabalho presencial”.
Uma das ações importantes do CRAS é o Projeto
Crescer Feliz que atende crianças de 7 a 12 anos no contraturno escolar, A
psicóloga Ana Claudia pereira conta como eram desenvolvidas as ações antes da
pandemia.
“Lá além de se trabalhar questões lúdicas de
brincadeiras, jogos, atividades culturais, a gente também trabalhava atividades
físicas esportivas e contava com alimentação baseada no cardápio da
nutricionista. O Projeto era um lugar onde os pais poderiam deixar suas
crianças acompanhadas pelo CRAS. Quando veio a pandemia, tivemos que
reorganizar, readaptar para que o serviço continuasse a ser ofertado. Além
dessas atividades o projeto servia como um espaço para as crianças terem um
lugar de escuta, onde muitas vezes eles poderiam contar suas angústias e os
seus problemas. E quando necessário a gente também fazia atendimento
psicológico, fazia a orientação Social. As monitoras sempre que viam a
necessidade de um acompanhamento, nos procurava e a gente analisava a
necessidade e fazíamos o atendimento da criança e da família se necessário”.
A
equipe do centro de referência de assistência social trabalha através do PAIF,
que é o Serviço de Proteção de Atendimento Integral à Família, conforme explica
Nádia Taeko, assistente social.
“Com esses atendimentos a gente
proporciona o convívio, faz uma troca de experiência com a família, divide com
eles essas experiências e algumas situações para que a gente possa melhor enfrentar
uma situação vulnerável e com isso trabalhamos o fortalecimento de vínculos
familiares. Através do Projeto Crescer Feliz a gente também faz acompanhamento,
faz orientações tanto para as facilitadoras como para família, e qual é o nosso
objetivo? É de não caracterizar mais a assistência como um favor, mas como um
direito, e as famílias se sentirem dentro da política, não só da assistência
social, mas dentro das políticas públicas”.
Durante a pandemia,
novas ideias tiveram que ser desenvolvidas para que o vínculo familiar não
fosse perdido. A Coordenadora do projeto Luciene Zeferino conta como foi a
experiência de se reinventar.
“Quando o Projeto Crescer feliz ficou fechado
por conta da pandemia, veio o novo desafio. O que nós vamos fazer agora? Todo
mundo em casa, no distanciamento, mas o CRAS não parou de trabalhar em nenhum
momento. Pensamos de que forma poderiam estar atendendo essas famílias, então
veio o trabalho remoto e o desafio de levar atividades para as crianças de 7 a
12 anos e que também houvesse a interação da família.
Então foi aí que veio
a ideia de fazer kits, como levar lápis de cor, papel para eles pintarem, kit
com pintura de aquarela, pintura em tecido, atividades que já faziam no projeto
presencialmente. Conseguimos criar uma interação familiar gostosa, então vieram
os jogos de interação, as atividades em que pai e mãe pudessem dar a sua
contribuição, fortalecemos o vínculo e estamos trabalhando juntos, e tem sido
muito gostoso.Neste novo ano já estamos trabalhando
aqui no segundo kit, o primeiro já está na rua, já foi desenvolvido e já está
sendo trabalhado.Com isso os vínculos familiares, o
vínculo com equipe não se rompeu, pelo contrário. O trabalho está sendo feito e
o olhar continua, porque a gente vai de casa em casa entregar o kit buscar e
buscar o anterior. Ainda existe a comunicação via telefone e via WhatsApp que
também sempre vai trazer algum retorno, sobre uma necessidade ou que apresente
alguma nova vulnerabilidade, nós sempre vamos saber como eles estão”.
Prefeitura do município de Ibitiúra de Minas,
trabalhando pelo bem de todos.
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