quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

CRAS APRESENTA AS AÇÕES DO PROJETO CRESCER FELIZ EM TEMPOS DE PANDEMIA

 CRAS APRESENTA AS AÇÕES DO PROJETO CRESCER FELIZ EM TEMPOS DE PANDEMIA



O Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) de Ibitiúra, durante a pandemia se reinventou para que as ações de fortalecimento do vínculo familiar não fossem perdido. Segundo a Gestora da Assistência Social Selma Costa, as ações já vinham sendo executadas pelo departamento e durante a pandemia houve um incentivo por parte do Governo Federal para intensificar as ações.

  “Recebemos um recurso para incremento temporário para esses momentos de pandemia que estamos vivenciando, desta forma fomos fortalecendo as ações contínuas do CRAS. Várias ações foram executadas durante este período e algumas ainda não foram expostas. Neste início de ano, já em janeiro começamos os projetos novamente e fazemos questão de mostrar o que vem sendo realizado, é um projeto bem bacana e que vai dar continuidade ao trabalho presencial”.

 Uma das ações importantes do CRAS é o Projeto Crescer Feliz que atende crianças de 7 a 12 anos no contraturno escolar, A psicóloga Ana Claudia pereira conta como eram desenvolvidas as ações antes da pandemia.

  “Lá além de se trabalhar questões lúdicas de brincadeiras, jogos, atividades culturais, a gente também trabalhava atividades físicas esportivas e contava com alimentação baseada no cardápio da nutricionista. O Projeto era um lugar onde os pais poderiam deixar suas crianças acompanhadas pelo CRAS. Quando veio a pandemia, tivemos que reorganizar, readaptar para que o serviço continuasse a ser ofertado. Além dessas atividades o projeto servia como um espaço para as crianças terem um lugar de escuta, onde muitas vezes eles poderiam contar suas angústias e os seus problemas. E quando necessário a gente também fazia atendimento psicológico, fazia a orientação Social. As monitoras sempre que viam a necessidade de um acompanhamento, nos procurava e a gente analisava a necessidade e fazíamos o atendimento da criança e da família se necessário”.

 A equipe do centro de referência de assistência social trabalha através do PAIF, que é o Serviço de Proteção de Atendimento Integral à Família, conforme explica Nádia Taeko, assistente social.

 “Com esses atendimentos a gente proporciona o convívio, faz uma troca de experiência com a família, divide com eles essas experiências e algumas situações para que a gente possa melhor enfrentar uma situação vulnerável e com isso trabalhamos o fortalecimento de vínculos familiares. Através do Projeto Crescer Feliz a gente também faz acompanhamento, faz orientações tanto para as facilitadoras como para família, e qual é o nosso objetivo? É de não caracterizar mais a assistência como um favor, mas como um direito, e as famílias se sentirem dentro da política, não só da assistência social, mas dentro das políticas públicas”.

 Durante a pandemia, novas ideias tiveram que ser desenvolvidas para que o vínculo familiar não fosse perdido. A Coordenadora do projeto Luciene Zeferino conta como foi a experiência de se reinventar.  

 “Quando o Projeto Crescer feliz ficou fechado por conta da pandemia, veio o novo desafio. O que nós vamos fazer agora? Todo mundo em casa, no distanciamento, mas o CRAS não parou de trabalhar em nenhum momento. Pensamos de que forma poderiam estar atendendo essas famílias, então veio o trabalho remoto e o desafio de levar atividades para as crianças de 7 a 12 anos e que também houvesse a interação da família.  

Então foi aí que veio a ideia de fazer kits, como levar lápis de cor, papel para eles pintarem, kit com pintura de aquarela, pintura em tecido, atividades que já faziam no projeto presencialmente. Conseguimos criar uma interação familiar gostosa, então vieram os jogos de interação, as atividades em que pai e mãe pudessem dar a sua contribuição, fortalecemos o vínculo e estamos trabalhando juntos, e tem sido muito gostoso. Neste novo ano já estamos trabalhando aqui no segundo kit, o primeiro já está na rua, já foi desenvolvido e já está sendo trabalhado. Com isso os vínculos familiares, o vínculo com equipe não se rompeu, pelo contrário. O trabalho está sendo feito e o olhar continua, porque a gente vai de casa em casa entregar o kit buscar e buscar o anterior. Ainda existe a comunicação via telefone e via WhatsApp que também sempre vai trazer algum retorno, sobre uma necessidade ou que apresente alguma nova vulnerabilidade, nós sempre vamos saber como eles estão”.

 Prefeitura do município de Ibitiúra de Minas, trabalhando pelo bem de todos.

 

 

Por Luciano Reis

Imagens: ASSCOM

Colaboração CRAS Ibitiúra

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